PROJETO REAPROVEITAMENTO DE LIXO ELETRÔNICO
14/08/2013 - A proposta é aumentar a vida útil de equipamentos e promover a conservação do meio-ambiente
Diante dos efeitos colaterais que o lixo eletrônico pode causar ao meio ambiente e à saúde pública, a aluna de Manutenção e Suporte em Informática Rita Rodrigues e os alunos de Eletrônica Josefran de Assis, Thales Santiago e Rodrigo Luna estão desenvolvendo um projeto de extensão que busca recondicionar lixo eletrônico e descartá-lo, de forma correta, quando não-reaproveitável.
Sob a coordenação do professor Aílton Torres, desde abril o grupo recebe sucatas de empresas, órgãos governamentais e comunidade em geral e já comemora os primeiros resultados: até agora foi possível consertar 90% das fontes de alimentação e
no brakes defeituosos. Para Rita, a iniciativa vai permitir à Instituição economizar com a compra de novos equipamentos e aumentar a vida útil dos disponíveis atualmente: "o projeto foi pensado para reduzir os gastos públicos que os
telecentros têm com a aquisição desses itens. Além disso, a proposta é reduzir também o impacto que esses materiais vêm causando ao meio ambiente, muitas vezes descartados de maneira incorreta", explica.
Já Josefran destaca o caráter ambiental do trabalho: "Os componentes eletrônicos são extremamente poluidores e, aqui no Brasil, são descartados na maioria das vezes em qualquer lugar. Por isso, esperamos que o nosso projeto seja também um instrumento para conscientizar as pessoas acerca da preservação do meio-ambiente".
Interessados em acompanhar o processo ou doar algum componente eletrônico podem visitar o laboratório de recondicionamento de lixo eletrônico, sala 73, nas segundas e sextas, de 8h às 12h.
Segundo estudo realizado pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA), em fevereiro de 2010, constatou-se que o crescimento de países emergentes, como Brasil, México, China e Índia, tem causado aumento no consumo de produtos eletrônicos, elevando consequentemente a quantidade de lixo emitida por eles em virtude do barateamento dos produtos consumidos. No Brasil, não existem leis que estabeleçam como e onde tal tipo de rejeito deve ser depositado. A única resolução vigente faz referência apenas a pilhas e baterias, que devem ser devolvidas aos fabricantes. Projetos que visam regularizar o descarte do e-lixo ainda estão em discussão por deputados e senadores.
A arrecadação do material está sendo feita pelo GRUPO ESCOTEIRO DO MAR ARTÍFICES NÁUTICOS no IFRN Campus Natal Central. Informações pelos telefones 4005 9999 ou 8828 9339.
Fonte: http://portal.ifrn.edu.br/campus/natalzonanorte/noticias/alunos-desenvolvem-projeto-de-reaproveitamento-de-lixo-eletronico