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terça-feira, 21 de maio de 2013

Grupo Artífices Náuticos preserva tradição do escotismo em Natal




O século 21 concentra uma tecnologia fantástica. Vivenciamos a era da internet, dos iPads, iPhones, tablets, Facebook, entre outros. Os seres humanos vivem conectados num mundo virtual, bem diferente de alguns anos atrás. Porém, diferentemente dos costumes da atual geração, encontramos milhares de pessoas que participam do escotismo, atividade que é norteada pela relação com Deus, com o próximo e consigo mesmo.


Em Natal, conhecemos o grupo de escoteiros Artífices Náuticos do IFRN, que se reúne todos os sábados e possui 70 participantes registrados. Uma das integrantes do grupo é a estudante Daniele Golebiowsklren, 23, que há um ano e meio abraça o escotismo. Ela exerce a função de chefe, que é a ultima etapa da atividade, e ocorre quando o participante completa 21 anos. “O voluntariado é importante na atividade, além do ensino, a convivência e a disciplina, que são essenciais para harmonia das pessoas. O nosso grupo é bastante comprometido, pois participamos porque gostamos. Não somos obrigados”, salienta.


Crianças integrantes do grupo de escoteiros Artifices Naúticos (Foto:Maria Soares)

O movimento tem a disciplina como uma de suas principais características. Assim se questiona como isso acontece na atividade, já que é algo considerado por muitos tão escasso em um mundo tão liberal. Maria Soares, Diretora Administrativa do Artífices Náuticos, explica como os escoteiros lidam com a tecnologia: “as pessoas que participam do nosso grupo de escoteiros são em sua maioria jovens e por serem dessa geração tecnológica usam os tablets, Ipads ,Iphones Facebook, etc. Eles não são impedidos de utilizar essas ferramentas em seu dia a dia. Mas quando acampamos, os únicos que podem portar celulares são os chefes”. No escotismo, além dos jovens, participam pessoas de todas as faixas etárias. Como Júlio Rosado, 75, aposentado. O “cabo Julinho”, como é mais conhecido pelo grupo, é um exemplo de dedicação à causa escoteira. Há 23 anos ele é da reserva da Marinha. Há 10 se dedica ao movimento escoteiro. Primeiro foi no grupo Poti Cavalcante. Hoje está no Artífices Náuticos, que participa há 3 anos. “O nosso grupo representa o IFRN e a Marinha. Eu tenho a honra de servir o movimento que busca colocar o jovem em um bom caminho no mundo. De maneira informal ensinamos eles a conviverem de forma harmoniosa com as pessoas”.



O escotismo possui muitos desafios numa sociedade mutável. Um deles é buscar jovens que sejam engajados no movimento e que possam levar adiante seus valores e princípios. Mesmo com esse desafios, há pessoas atuantes na atividade. Uma delas é Lázaro Freire, 30, policial militar. “O escotismo sempre me fascinou, desde criança queria ser escoteiro. Porém, somente há 5 anos entrei no movimento, já como chefe. A importância do movimento é tornar os escoteiros formadores de opinião e o desafio é possuirmos integrantes pioneiros, que é quando eles completam a maioridade. Mas chegar a isso é difícil, já que na fase da adolescência acontecem diversas descobertas e eles vivenciam muitas atividades. Isto ocasiona a saída do movimento de muitos integrantes”, explica.

[Relato do repórter]

Amor ao Escotismo

Tendo como pauta o escotismo e sua sobrevivência em um mundo tão liberal, fui buscar informações no grupo de escoteiros Artífices Náuticos. Dessa forma, não tive dificuldades, pois fui bem recebido e todos os entrevistados mostraram-se interessados em oferecer sua melhor contribuição para o trabalho. Após a apuração aprendi bastante sobre o tema que busquei, pois era quase um leigo no assunto. Das entrevistas realizadas, dois personagens marcaram o meu trabalho. Um foi Lázaro, que demonstrava possuir fascínio pelo movimento. O outro, que me surpreendeu imensamente, foi o senhor Júlio Rosado, com 75 anos. O entrevistei por cerca de 30 a 40 minutos. Na conversa, ele contou diversas histórias de sua vida e demonstrou claramente o amor e a dedicação para com a missão de escoteiro. Isto me deixou surpreso, pois era de extrema admiração ver uma pessoa de idade avançada com a garra e o grande empenho à atividade prestada.



Fonte: Agencia FOTEC  Disponível em: http://ensinofotecufrn.wordpress.com/2013/05/12/como-sobrevive-o-escotismo-em-natal-atraves-do-artifices-nauticos/

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