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quinta-feira, 30 de setembro de 2010
CHEFES DO GEMAN VISITAM O TERMINAL SALINEIRO DE AREIA BRANCA/RN
Atendendo a um honroso convite da CODERN (Companhia Docas do Rio Grande do Norte),e do Projeto GEOTRILHAS/RN, os chefes dos ramos Lobinho e Escoteiro do GEMAN-64RN, partiram na tarde do dia 17 de agosto rumo ao município de Areia Branca, localizado na Costa Branca do Rio Grande do Norte, rumo ao erminal Salineiro da mesma cidade.
O embarque ocorreu às 04h:00 saindo do cais da sede da CODERN, de onde estávamos aguardando a embarcação que nos conduziria ao Porto Ilha. Por volta das 05h:00, partimos juntamente com a equipe de troca do turno, pelo rio Ivipamin, ficando para trás a bela Areia Branca da madrugada, com suas luzes. Sairmos do canal com uma certa dificuldade, pois a maré estava muito baixa e dificultava a navegação da nossa embarcação, que por três oportunidades, quase que encalhava. Ao atingirmos um calado em que a embarcação não teve dificuldades, seguimos para a linha do horizonte, em que a nossa esquerda estava a praia de Upanema, de onde avistávamos o hotel que estávamos hospedados.
Os primeiros raios solares começaram a avermelhar o céu, quando timidamente o astro rei sai diante do horizonte. O mar estava um pouco agitado, e o vento fazia que algumas marolas encontrassem de frente a embarcação. Mas tudo isso era uma diversão para todos. Cada vez mais o porto fica mais próximo, onde pudemos observar a movimentação das barcaças que chegavam para descarregar o sal. No nosso lado esquerdo, havia um navio que estava carregando sal marinho.
Depois de cerca de 2h:30min de viagem, finalmente atracamos no Porto Ilha. Era bastante interessante a estrutura de alvenaria, aço e madeira que formava a base do porto. Subimos pelo elevador, até sermos abordados pela Polícia Portuária que vinha conferir os nossos dados. Fomos recebidos pelo engenheiro do turno, que nos encaminhou ao chefe dos eletricistas – George – que iria nos conduzir pelas instalações do Porto Ilha. Tratamos logo de colocar os capacetes de segurança, e fomos conhecer o porto. George nos levou a parte de descarga do sal das barcaças, onde uma já estava em processo de finalização de descarga. O chefe dos eletricistas nos mostrou a área de ampliação do porto, que atualmente comporta duas barcaças pequenas e que com a ampliação conseguirá receber duas barcaças grandes. Em seguida fomos para o pátio de estocagem, onde todo o sal é estocado, enviado por uma esteira aos navios que atracam. Esta área também será ampliada a sua capacidade, passando de 100 mil toneladas para 150 mil. Com isso, a produção salineiro potiguar e brasileira, poderá concorrer de forma igualitária com o sal chileno.
Em seguida fomos conhecer as instalações internas, em que foi nos mostrado todo aparato de geração de energia, que sustenta às 24 horas por dia de funcionamento do Porto Ilha. Foi durante esta oportunidade, que nos foi revelado o segredo a conservação do porto. Ora: se uma imensa estrutura de aço esta erguida em meio oceano, e além disso, é um local de armazenamento de sal, por que será que ela não enferrujar? O segredo esta numa compensação elétrica, onde os catodos são direcionados por um aterramento, a um único ponto. Associa-se a isto, vários anodos de sacrifício, localizados abaixo da linha d’água, fixados nas estacas de aço. Seguimos com a visita até a passarela de 500 metros de comprimento, por onde passa a esteira que leva o sal para os porões dos navios. Uma estrutura que dava para observarmos o mar por baixo dos nossos pés, e que tinha uma linda vista para Porto do Mangue, e a praia de Ponta do Mel ao fundo. O navio que estava atracado recebendo o sal, e tinha capacidade para 35 toneladas, e estava na finalização do embarque do sal. Regressamos de volta para área de operações, onde acompanhamos ainda o início da operação de descarga de outra barcaça que havia chegado há pouco tempo. Os guindastes que retiravam o sal nos proporcionou um verdadeiro banho de sal grosso, par nos livrar de todo o mau olhado.
Nos despedirmos do George, e após a foto de registro do grupo, embarcamos novamente ao continente, em mais 2h:30 de barco. Ao chegarmos próximo a costa, agora com dia claro, foi possível ver as belas praias de Areia Branca, onde o sertão se encontra com o mar. A imensidão do branco das salinas, também era bastante perfectível durante a nossa chegada, com várias montanhas de sal. Desembarcamos no cais da CODERN, e seguimos novamente para o hotel Costa do Atlântico, onde realizamos o plantio de mais uma muda de sábia, pela “Campanha Trilhando o Verde”. Desta vez a missão ficou a cargo de Graça Cordeiro, que fazia sua estréia nas viagens do projeto GEOTRILHAS/RN. Após o plantio, exatamente às 10h:45 retornamos a Natal, levando consigo várias lembranças desta oportunidade para pouco, e apreciando as belezas das paisagens de Pontal do Mel, que a noite nos tinha tirado.
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