Com a intenção de divulgar a música percussiva e dar a conhecer os ritmos difundidos no Brasil, o percussionista e compositor do Grupo KIZAMBE - Sami Tarik (Ex-membro juvenil, e atualmente Contribuinte registrado do Grupo Escoteiro do Mar Artífices Náuticos), elaborou uma oficina que visa apresentar noções rítmicas brasileiras em um conceito moderno.
A Casa da Música da Uni-CV (Universidade de Cabo Verde), gerida pelo Núcleo de Música da Universidade, convidou o artista a vir a Cabo Verde para ministrar essa oficina que se enquadra no programa de actividades que pretendem realizar, “atividades de sensibilização e aproximação à música e do seu estudo do dia-a-dia das pessoas e da dinâmica da cidade”.
Com aproximadamente uma hora e meia de duração, a oficina propõe a execução de ritmos brasileiros aliados a conceitos electrónicos. O objetivo é a interação com o público e amantes da música percussiva, impulsionando os participantes a expressar sensações, sentimentos e pensamentos por meio de improvisações, composições e interpretações musicais.
A oficina preza o trabalho em equipe, utilizando como instrumento a música, que desenvolve além da sensibilidade, qualidades como concentração, coordenação motora, destreza do raciocínio, sociabilização, disciplina pessoal, equilíbrio emocional e inúmeros outros atributos que colaboram para a boa formação do indivíduo.
Sami Tarik Martins, natural de Recife(Brasil), é um jovem percussionista que começou o seu estudo musical através de oficinas ministradas no Laboratório de Música do CEFET/RN. Cursou ainda bateria na Escola de Música Santa Cecília na cidade de Natal. O músico mostra quem os seus ritmos e seu universo temático são amplos, mas a sua base estética está fincada na “nordestinidade”.
Realizou ou ainda realiza trabalhos com a Orquestra Sinfónica do Rio Grande do Norte, a Camerata de Flauta do CEFET, o grupo Café do Vento e vários cantores e compositores.